Suspiros.
Suspiros e mais suspiros.
E não são daqueles docinhos, que se desfazem na boca.
Nada disso.
São daqueles amargos. Que nos deixam o peito apertado e o estômago do avesso.
E a vida vai correndo igual. Um dia atrás do outro. Sempre igual.
Vai-se matando as horas, os minutos e os segundos, desejando secretamente que os ponteiros não parem.
Porque não quero estar aqui.
Porque não quero este agora.
Perdidos no deserto