Eu hoje estou num xitanço, aviso já.
A cabeça está a mil e a contar as horas para sair do trabalho e rumar à lócura.
Por isso alguma coisa menos sã que se diga por aqui tem desculpa.
Se o Mário Mata, a Florbela Espanca, o Jaime Gama e o Jorge Palma, o que é que a Rosa Lobato Faria?
Bem, talvez a Zita Seabra para o António Peres Metello...
Eu avisei!
E perguntam vocês: então esta caramela disse que ia fazer a corrida, 5 km e o catano, e nunca mais disse nada. Granda fraquinha…
Pois suas más-línguas, fiquem sabendo que fui, e fiz um tempo espectacular, ao mais alto nível da Vanessa Fernandes… 60 minutos, meus amigos. Ah pois é (podem fechar a boca, sim). E até ganhei uma medalha (toma lá e vai buscar).
Diz que correu bem. Mais de 15 mil mulheres (eu só pensava no número de ovários que por ali andava, credo, tanta hormona junta).
Muito giro. Para o ano há mais.
De resto, está tudo bem (obrigada por perguntarem). Tirando o tempo de merda e o facto de ir ouvir a Amy à chuva, tá-se bem.
Um grande bem-haja a todos e até ao meu regresso.
PS: Aquilo da medalha é verdade, mas esqueci-me de dizer que todas as participantes receberam uma. Muaahhhhhhhhh
Há fotos em máquina alheia. Se algum dia as receber, publico para provar a veracidade destas palavras.
…pareceu-me um pouco insosso ao início. O ritmo lento das filmagens e a pouca banda sonora não me despertaram muito os sentidos (a não ser o Jude Law, mesmo um bocado oleoso).
E já dizia o poeta, e com razão, que primeiro estranha-se e depois entranha-se. E foi mesmo assim. Não posso dizer que adorei, mas aprendi a entrar no ritmo da história.
Gostei do argumento. Gostei da metáfora do pote com as chaves. Da simplicidade que ela encerra. Gostei do amor puro, quase infantil, entre eles. Gostei da modéstia do realizador.
Excelente interpretação da Rachel Weisz. Não achei a Norah Jones assim tão mal (não nos podemos esquecer que ela é cantora, e isto foi uma estreia cinematográfica). A Natalie Portman continua gira que dói (mesmo sem maquilhagem). E o Jude Law com aquele british accent derrete qualquer coração.
No final, fica aquele doce sorriso nos lábios e o sabor a tarte de mirtilos!
There's nothing wrong with the Blueberry Pie, just people make other choices. You can't blame the Blueberry Pie, it's just... no one wants it.
... eu gostava de estar na cabeça destas pessoas, só para perceber o que lá vai. É que sinceramente não consigo descortinar o que leva alguém a sair de casa assim!
É ao som desta música que vejo, emocionada, a despedida do meu único ídolo do mundo do futebol, há já muitos anos.
É de lágrimas nos olhos que percebo que nunca mais o vou ver vestir a camisola do Benfica e correr com a garra daqueles que amam o Benfica.
Acredito que ele conseguia fazer mais uma época, mas também acredito que faz falta na direcção.
(Interrompo para ir ouvir o discurso do Maestro em pleno estádio da Luz, com a esperança que ele anuncie mais uma época, mas não).
Assim, com todas as esperanças desenganadas resta-me agradecer a fidelidade ao clube e o amor incondicional à camisola e desejar-lhe as maiores felicidades na nova função.
Acabaste no meio da tua gente, Rui.
Obrigada por tudo.
… eu não me importava de estar mais um ano sem ganhar nada se visse o FCP descer de divisão.
Mas se for só os 6 pontinhos, que seja só para a época que vem, que esta já não faz diferença. Ou então ver a pena subir aí para uns 25/30 ponto, ainda esta época, e obrigá-los a engolir as comemorações já feitas pela vitória e ver o Glorioso erguer a Taça.
Isso então era o êxtase total!
É difícil assumir isto.
Mas eu tenho que ser honesta uma vez por todas...
Eu tenho que admitir que só posso ter dupla personalidade.
Tipo aquelas pessoas que falam sozinhas e respondem às próprias perguntas com vozes diferentes, estão a ver o género?!
É que só isso explica o facto de eu ter acabado de enfardar um folhado com queijo, fiambre e atum e um iogurte líquido bifídus magro.
O meu colesterol agradece e os triglicéridos batem palmas de contentes. As ancas então nem se fala.
... mas é que estou um bocado confusa.
Não sei se gostei dos Contemporâneos.
Vou dar o benefício da dúvida, até porque só me ri com o Nuninho.
Não chegam todas as palavras do Mundo, em todos os idiomas para exprimir o que significas para mim.
És parte de mim. Estás em mim.
Para sempre.
Amo-te, daqui até à lua.
Perdidos no deserto