Segunda-feira, 9 de Junho de 2008

Modo...

...

 

 

Quando não se dá conta do recado, arreia-se.

Até breve!

Encontrado no deserto por Sahara às 09:36
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Terça-feira, 3 de Junho de 2008

...

Queria que o tempo voasse. Rápido. Veloz. Sem medo e sem olhar para trás.

Normalmente não quero. Gosto de saborear cada minuto, porque sei que são irrepetíveis.

Mas agora quero que o tempo voe. Não é preciso muito. Só até passar a expectativa. O medo. O aperto.

Voa.

 

Encontrado no deserto por Sahara às 17:13
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Segunda-feira, 2 de Junho de 2008

Diz que estou afónica e dorida, mas feliz!

Eu sei que estou atrasada. Já toda a gente deu o ar da sua graça sobre o Rock in Rio, menos eu.

 

Eu gostei. Não, pera aí. Eu ADOREI! Até do concerto do Paulo Gonzo eu gostei (acho que foi do sol e, talvez, dos charros que uns espanhóis que estavam ao meu lado não paravam de fumar).

 

A Ivete foi brutal. Pôs 90000 pessoas a pular, a fazer coreografias, a cantar, e sei lá que mais. Eu de tanto tirar o pé do chão até cãibras tive nos gémeos. A mulher estava possuída pelo demo. Cristo!

 

O Kravitz é um senhor. Excelente concerto. Solos de guitarra fenomenais. O homem é one-man-show. (Comentários de gaja: já lá vai o tempo de sex-symbol. Está gordo e nada wild, como nos bons velhos tempos. Ai Lenny, Lenny, já não me fazes suspirar, homem. E disso tenho pena.)

 

The last but not the least, ladies and gentlemen, Amy. Já toda a gente opinou, e a maior parte para dizer mal. Sim senhor, foi uma vergonha. Entrou a cambalear, rouca, bêbeda, pedrada, decadente mesmo, toda a gente viu.

 

Fez-nos esperar 40 minutos? Fez sim senhor. Foi uma falta de consideração? Foi. Mas quem segue a Amy, quem é fã dela, sabe que era isto que ia acontecer. A mim não me surpreendeu. Tive pena, como é óbvio. Gostava de ter visto um bom concerto. Mas não consigo vaia-la, atirar-lhe pedras ou excomungá-la.

 

Ela tem um grupo de músicos excelente, que mereceu que nós tivéssemos puxado por ela. Aguentaram como uns senhores todas as peripécias que aconteceram durante o concerto. Ela própria teve momentos de lucidez. Assumiu perante todos que não estava bem. Dirão que não é motivo para desculpá-la. Talvez seja eu que seja muito permissiva, mas o talento da Winehouse merece uma, duas, três ou mais oportunidades. Só espero que alguém chegue a tempo.

 

Voltarei, um dia, a repetir, mas passar oito horas de pé requer algum tempo de recuperação.

 

Vou voltar a pôr os pezinhos no alguidar com água e sal. Até já!

 

Encontrado no deserto por Sahara às 14:23
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Eu

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